NOSSA HISTÓRIA
Ambos brasileiros, paranaenses de Curitiba, ela descendente de italianos formada em Administração de Empresas e ele descendente de alemães com ensino Técnico em Tecnologia da Informação, ambos são pais, são filhos, são irmãos, são sobrinhos, são primos e são amigos (infelizmente não mais netos). Planejaram por dois anos a ida para o Belpaese entre aprendizado da língua, estudo dos costumes e dos locais tanto populacional quanto geográfico, busca de certidões e retificações nas esferas administrativa e judicial, pesquisa de preços, busca de casas/apartamentos para lugar, custo de vida e preços de bens e alimentos e cada região, bem como valores, procedimentos e melhor forma para transportar animais (nosso gato) para a U.E., tudo minuciosamente pesquisado e planejado.
- Viemos! Sim, fizemos pesquisas infinitas e sonhamos alto, mas sempre com o pé no chão, cientes de que seria tudo ao contrário, de que não nos enquadrávamos nos moldes de vida brasileiro e que deveríamos reaprender a viver, não como quem foge, mas sim respeitar e aprender outra cultura, seus valores, sua língua, suas características próprias e das pessoas que aqui habitam. Enquadrar-se em outro sistema, um que funciona e que ao mesmo tempo que te exige, te retorna, lugar onde a miscigenação é certa e todos fazem sua parte da melhor forma possível, sem tirar vantagem ou visar lucros absurdos, sem empurrar com a barriga ou para que outro resolva a obrigação que é sua.
- É perfeito? Funciona assim? NÃO. Por que vivemos outros tempos. Hoje não existe mais carona não. Quem “arriva” aqui já são tantos e tantas culturas que o italianismo só existe em pequenas comunidades, de difícil acesso pessoal/intelectual (eu achei o meu, graças a Deus).
Mas porque todo esse blábláblá? Simples, porquê se você leu os outros posts, vai saber que viemos fazer a cidadania por conta, que contamos um pouco desta experiência e como ela acontece e, principalmente vai entender que nosso objetivo sempre foi ajudar, aliando logicamente a questão financeira, mas sempre de forma justa e honesta, direta e assertiva, clara e com palavra (pois a palavra vale muito mais que papel aqui, aprendi isso e repasso à vocês esse aprendizado).
- E este é o cerne do QUEM SOMOS. Se sabemos o que é certo e errado, por quê fazer errado? Se sabemos que são exatamente nas pequenas ações que, como um gota gera uma onda, temos um resultado final positivo ou negativo?
- Este texto é para você pensar se quer vir à Itália para seu "restart" de vida intelectual, financeira, porque não espiritual e etc, ou se simplesmente que fazer sua cidadania porque todos estão fazendo eu tenho direito e eu quero e eu posso...
- Nós escolhemos o "restart". Seguiremos em frente praticando o que é justo e o que é de justiça, pois sabemos que não é assim no Brasil, mas aqui podemos escolher, nós por nós mesmos. Quem quiser vir conosco será muitíssimo bem vindo, muitíssimo bem recebido, afinal quem escolhe sobre sua vida é você!